E2O MAFAMUDE

A ESCOLA DE SEGUNDA OPORTUNIDADE DE MAFAMUDE (GAIA), assegura uma resposta socioeducativa em parceria com o Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e dá resposta anualmente a 15 alunos/as na conclusão do 2º e do 3º ciclos de estudos.

Tem apresentado taxas de sucesso escolar acima dos 80%, resultantes das diferentes experiências metodológicas que permitem aumentar a vinculação escolar do público-alvo.

Uma elevada percentagem de alunos/as encontra emprego até 3 meses após o término do percurso com sucesso, sendo que uma outra percentagem prossegue estudos ao nível do ensino secundário.

E2O MAFAMUDE

Escola de Segunda Oportunidade

A Escola de Segunda Oportunidade (E2O) é o resultado de uma iniciativa europeia inovadora de resposta aos desafios decorrentes das expressivas taxas de abandono precoce e insucesso escolar registadas nos estados membros.

Questoes Frequentes

  • O Programa 2O constitui uma resposta socioeducativa concebida e desenvolvida por agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, doravante designados por escolas, em colaboração com outras entidades e instituições, visando:

    a) Combater o abandono escolar de jovens sem emprego nem qualificação, proporcionando-lhes formação qualificada dirigida às suas necessidades, expetativas e interesses específicos, em alinhamento com o mercado laboral local;

    b) Acompanhar de forma próxima o desenvolvimento da autonomia e integração socioprofissional dos jovens.

    O público-alvo do Programa 2O é constituído por jovens com idade superior a 15 anos, sem qualificação profissional e sem emprego, em situação de abandono há pelo menos um ano.

  • A Educação de Segunda Oportunidade em Portugal foi legislada pela primeira vez em 2019, através do Despacho 6954/2019. 

    Através deste diploma, foi possível estabelecer as linhas orientadoras que presidem a um programa de intervenção junto de jovens, que abandonaram o sistema educativo e em risco de exclusão social, proporcionando-lhes formação qualificada dirigida às suas necessidades, expectativas e interesses específicos, em alinhamento com o mercado laboral local, beneficiando ainda de um acompanhamento de forma próxima ao desenvolvimento da sua autonomia e integração socioprofissional.

    Institucionaliza-se o protocolo de cooperação como instrumento privilegiado para convergir para um mesmo programa de intervenção (Programa 2O), integrando no âmbito de escolas públicas, um conjunto de iniciativas e práticas existentes junto deste público-alvo.